É no silêncio que Deus se revela para nós e nos revela o que precisamos fazer (ou não fazer).
É dessa revelação espiritual que trata o livro O trovejar do silêncio – Um caminho para a consciência espiritual, de Joel Goldsmith. O livro também tem por finalidade mostrar a consciência transcendental que habita dentro de cada um de nós.
A respeito da revelação, seu autor fala:
“A revelação sempre nos atinge como algo chocante, e não só para quem a recebe, mas também para aquele por meio do qual ela se manifesta. É próprio da revelação chocar e assustar, pois, ao defrontarmos com nossas crenças mais caras, nós nos conscientizamos de quanto nossa mente foi condicionada pelas teorias e opiniões do pensamento corrente da humanidade e, de repente, percebemos as dimensões da nossa escuridão. Até não muito tempo atrás, a maioria das pessoas dava um sentido completamente materialista a sua vida, acreditando que as únicas coisas reais fossem as materiais e que o único poder verdadeiro fosse a força física. Foi então introduzida a ideia de um mundo mental e de um poder mental, e essa ideia invadiu tanto as consciências, que o foco da atenção foi deslocado do mundo material para o mental”.
O propósito do livro não é amarrar o leitor a qualquer pessoa ou organização, mas deixá-lo “livre para se unir a todos aqueles que buscam o caminho espiritual, mas sem amarras com ninguém, sem pertencer a ninguém, nada devendo a ninguém, a não ser amor uns aos outros”. Essa “é a verdadeira liberdade, e nada menos que tal liberdade é necessária para receber Deus (…). Onde está o Espírito do Senhor, (…) aí está a liberdade verdadeira, é aí que está a força. A única força está nisto, na união com Deus, e esta é uma força infinita (…). A única liberdade real é a liberdade EM CRISTO”.
A mensagem do livro consiste no princípio de que existe “uma graça interior que não atua por meio de poder físico ou mental”, mas “atua apenas quando a fé em toda e qualquer coisa tiver sido abandonada”, incluindo a fé em “um Deus de quem a humanidade espera milagres, e por quem a humanidade espera desde o início dos tempos”. Essa graça interior somente atua por meio do SILÊNCIO.
Quando “estamos em repouso, quando nos tornamos silenciosos e permitimos que o Espírito nos invada a mente e o corpo, Algo maior que nós mesmos emana de nós e prepara nossos caminhos (…).
No silêncio completo, sem tentativas de usar Deus, a Verdade ou o poder contra ou a favor de quem quer que seja, ocorre algo dentro de nós que dissolve os problemas da vida e a transforma em um caminho de regozijo e plenitude”.
Sobre o título do livro, parece um paradoxo “o trovejar do silêncio”. Entretanto, o propósito é este mesmo: “A única arma efetiva e potente contra os poderes que poderiam destruir o mundo, quer física, quer mentalmente, é o silêncio que vem da certeza de que algo criou este universo e é responsável pela sua manutenção eterna; é o saber abandonar-se no silêncio e deixar que o algo exerça suas funções. Nesse silêncio encontramos a totalidade. Nessa quietude e confiança encontramos nosso apoio e nossa paz. (…) Quando nos deparamos com problemas de qualquer natureza – conflitos, inimizades, ódio, perseguição ou injustiça –, não mais tentamos removê-los, (…) mas repousamos na Sua palavra. Desligamo-nos de qualquer poder, e Deus faz o milagre”.
Em outras palavras, “a batalha não é sua (…). Cale-se e veja a salvação do Senhor”.
Entenda: “Não precisamos nos esforçar e lutar contra: apenas precisamos ficar quietos. Estamos em consonância com o poder que não é poder; alcançamos a vitória sem usar a força, (…) nem mesmo a força espiritual”.
A finalidade do livro O trovejar do silêncio é revelar a consciência transcendental e, desse modo, desenvolver a consciência individual até que a pessoa possa dizer sinceramente:
“Eu vivo, mas já não sou eu, o Cristo é quem vive em mim”.
Esse livro amplia nossa consciência, nos incentivando a ter autonomia espiritual e liberdade para nos unir àqueles que buscam o caminho espiritual, sem discriminação, sem amarras e sem preconceito, aceitando a todos como seres em evolução.
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